
De amar nunca me esqueço
simplesmente pratico
é um ar, que preenche os pulmões
é a pulsação da entrega, solicita
é um mergulho entre ombros e suor
Me jogo entre o que a pele suplica
É uma canção que envolve olhos e tato
É um lamento precioso e sempre como se
fosse a primeira vez...
Entre o escuro
onde se toca no objeto do
desejo e da luz que se abre entre dois corpos despidos e entregues
Tudo tão lacrimejantemente possível e pedido
entre a maçã que abre a boca e o pecado que
foge sorrateiramente,
Uma serpente
que saracoteia a pele e
investiga o coração que clama por mais peles e pêlos
Tudo uma dosagem em excesso, como uma ponta
de desejo, que se avoluma e toma todo o corpo de quem quer mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário